A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou, nesta sexta-feira (10), que o caso suspeito de intoxicação por metanol em Torres foi descartado após a conclusão dos exames laboratoriais. O resultado negativo afasta a suspeita que havia sido registrada na quinta-feira (9), envolvendo um homem de 37 anos.
Com a exclusão do caso de Torres, o Rio Grande do Sul mantém três investigações ativas relacionadas a possíveis intoxicações por metanol. As ocorrências em apuração estão nos municípios de Canoas, Marau e Erechim, conforme o boletim atualizado da Secretaria da Saúde.
Em Canoas, o paciente é um homem de 24 anos que apresentou sintomas como náuseas, dor de cabeça e visão turva após ingerir vodca. Em Erechim, um homem de 40 anos procurou atendimento médico com mal-estar, fraqueza e ardência oral. O terceiro caso, em Marau, envolve um paciente entre 30 e 39 anos, ainda sem mais detalhes divulgados. As investigações são conduzidas pelo Centro de Informação Toxicológica do Estado (CIT/RS).
Até o momento, o Estado registra um caso confirmado de intoxicação por metanol, referente a um homem de 42 anos contaminado durante viagem a São Paulo. Outras dez suspeitas foram descartadas.
Para reforçar a capacidade de resposta em casos confirmados, o Rio Grande do Sul recebeu nesta sexta-feira (10) 80 ampolas do medicamento Fomepizol, utilizadas no tratamento da intoxicação. O lote, enviado pelo Ministério da Saúde, ficará armazenado no CIT/RS e será distribuído aos serviços de saúde conforme necessidade.
A Secretaria da Saúde mantém o alerta à população sobre o risco de consumo de bebidas alcoólicas de origem desconhecida ou sem registro, principais causas das contaminações por metanol, que podem provocar sintomas graves e até levar à morte.