A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu que Valter de Vargas Aita, 41 anos, foi morto a facadas em Chapecó, em 7 de setembro, por motivação ligada a ciúmes. A vítima, natural de Santa Maria (RS), foi surpreendida enquanto acordava no apartamento onde residia com a suspeita, que era sua companheira.
Segundo a investigação, Valter foi atingido por golpes de faca de cozinha na nuca, tórax e abdômen e ainda tentou fugir do local, mas morreu na escadaria do prédio. Exames periciais e testemunhas indicaram que ele também sofreu novos golpes na região do rosto enquanto estava caído, afastando a hipótese de legítima defesa.
A suspeita já tinha mandado de prisão em aberto e histórico criminal: havia sido condenada em 2019 por latrocínio no Rio Grande do Sul, com pena superior a 15 anos de reclusão. Após o crime, ela foi presa em flagrante, e a prisão cautelar foi decretada pela Polícia Civil.
A investigação apontou que o crime foi motivado por ciúmes. Mensagens trocadas pela suspeita com amigas indicam que ela acreditava que a vítima mantinha relacionamentos extraconjugais há meses e havia expressado desejo de matá-lo anteriormente.
Valter de Vargas Aita trabalhava como personal trainer e era fisiculturista, tendo conquistado prêmios nacionais e internacionais. Formado em Educação Física, compartilhava sua rotina de treinos nas redes sociais e era conhecido como “Valtinho”.