A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta quinta-feira (25), a Operação Darktrace, com foco no combate ao armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil na internet. A ação contou com a participação de 40 policiais civis e 10 peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP), por meio do Núcleo de Combate à Pedofilia e ao Abuso Infantojuvenil (Nucope).
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nos municípios de Santo Antônio da Patrulha, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Gravataí e Porto Alegre. A operação é resultado de meses de investigação conduzida pela Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas.
Durante as diligências, os agentes localizaram dispositivos eletrônicos com indícios do compartilhamento de imagens envolvendo abuso sexual infantil. Computadores, celulares e mídias de armazenamento foram apreendidos e passaram por perícia preliminar no local. O material será analisado em detalhes no IGP, em Porto Alegre.
A operação tem como objetivo rastrear usuários que armazenam e distribuem esse tipo de conteúdo na internet, caracterizando crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. A Polícia Civil informou que as investigações continuam, com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos e responsabilizá-los criminalmente.
Com a deflagração da operação, os municípios do Litoral Norte, como Capão da Canoa e Santo Antônio da Patrulha, tornam-se foco não apenas das diligências, mas também de atenção das autoridades quanto à presença de crimes digitais que atingem crianças e adolescentes.

