Desde o dia 1º de julho, universidades públicas e privadas em todo o Brasil passaram a emitir diplomas exclusivamente em formato digital. A mudança, determinada pelo Ministério da Educação (MEC), tem como principais objetivos modernizar o sistema educacional, reforçar a segurança documental e reduzir casos de fraude.
Com a nova norma, o diploma impresso perde a validade oficial, tornando-se apenas um item simbólico. A versão digital passa a ser o único documento reconhecido, contando com assinatura eletrônica e carimbo digital para garantir sua autenticidade e validade jurídica.
A exigência já está em vigor para cursos de graduação, mas ainda não contempla todas as formações. Instituições que oferecem pós-graduações e residências médicas, por exemplo, têm até 2 de janeiro de 2026 para se adequarem às novas diretrizes. O MEC alerta que universidades que descumprirem os prazos poderão ser penalizadas.
Anunciado em 2018, o diploma digital foi implementado de forma gradual, com prazo de transição para adaptação das instituições. A iniciativa é considerada um avanço na digitalização dos processos acadêmicos no país, trazendo mais praticidade para alunos e maior agilidade nas emissões e conferências dos documentos.
Além de reduzir o uso de papel, a medida também visa alinhar o Brasil às tendências tecnológicas globais no setor da educação.