A Lagoa do Marcelino, um dos principais pontos turísticos de Osório, tem enfrentado um aumento no volume de resíduos descartados de forma irregular em sua área. No último domingo (6), moradores e visitantes registraram imagens que mostram diferentes tipos de lixo acumulado às margens da lagoa, incluindo restos de poda, roupas, sofás e resíduos domésticos.
A situação tem chamado a atenção pela diversidade de materiais descartados, alguns de origem residencial e outros classificados como entulhos. Em semanas anteriores, também foram encontrados animais mortos no local. O episódio acende o alerta para possíveis impactos ambientais, especialmente no que diz respeito à preservação da fauna, da flora e da qualidade da água na região.
Entre os fatores apontados está a capacidade limitada da Central de Transbordo do município. A unidade, localizada no bairro Caravágio, recebe diversos tipos de resíduos volumosos, como restos de obras, móveis usados, colchões e galhos de árvores, com limite de até um metro cúbico por CPF. O local funciona diariamente, das 7h às 12h e das 13h às 19h.
Na segunda-feira (7), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Territorial realizou nova limpeza da parte externa da central, reforçando que o descarte de entulhos nas áreas ao redor do local é proibido. A pasta solicita que a população utilize corretamente o espaço e que situações de descarte irregular sejam denunciadas pelo canal oficial de atendimento via WhatsApp.
A Lagoa do Marcelino segue como importante área de lazer e contato com a natureza no município. Autoridades e a comunidade têm reforçado a importância da colaboração coletiva para preservar o espaço e mitigar os impactos causados pelo descarte inadequado de resíduos.

